Título: OBRA POÉTICA YVES BONNEFOY - VOLUME II - Autor: Yves Bonnefoy - Editora: ILUMINURAS - Tipo: novo - Ano: 2022 - Estante: Literatura Estrangeira - Peso: 400g - ISBN: 9786555191271 - Idioma: Português - Descrição: A presente edição traz para o leitor a poesia de Yves Bonnefoy, visto pela crítica e pelo público como o poeta francês de maior destaque na segunda metade deste século. Os dois volumes que compõem esta edição, em apresentação bilíngue, incluem a sua produção até 1993, um poema inédito e um prefácio redigido especialmente pelo autor para a edição brasileira de sua obra.O conceituado crítico Jean Starobinski diz, no prefácio que escreveu para a reedição de Poèmes, pela Editora Gallimard: "Talvez Bonnefoy (autor de admiráveis narrativas de sonho) chegue, finalmente, a uma trégua armada. Talvez, sem perder a sua esperança do 'lugar verdadeiro', chegue a aceitar que o espaço da palavra seja o entre-dois-mundos, e mesmo numa dupla aceitação: entre o mundo árido de nosso exílio e o jardim de presença'. Talvez seja necessário aceitar a imagem, a forma, as estruturas das línguas (que são o exílio conceptual) para aceder à presença, que não é uma transcendência segunda, mas um retorno consentido à verdade precária das aparências. A imagem pode conduzir-nos a isso, em que pese o seu 'frio', se evitarmos solidificá-la, se soubermos arrancar-lhe a confissão de sua própria precariedade. No fim de Na ilusão do Limiar, os mundos (e leio aí: mundos-imagens) se reformam, depois de sua dissipação:[...]CinzaDos mundos imaginários dissipados, Alva, no entanto,Em que se atardam mundos junto aos cimos.Respiram, apertadosUm ao outro, comoAnimais silenciosos.Movem-se, no frio.[...] Os dois tempos - de uma recusa do imaginário, depois de uma volta ao imaginário, agora pluralizado e tornado 'respirante' - estão aqui, a meu ver, marcados da maneira mais manifesta. Tudo se passa como se o imaginário, acusado de ter ocultado o real, de ter caluniado a aparência, de se ter constituído em mundo separado, fosse finalmente acolhido como parte legítima de um mundo mais vasto reconciliado."A obra poética de Yves Bonnefoy já foi traduzida para mais de vinte idiomas e é reconhecida pela crítica como comparável ao que de melhor se produziu na França em todos os tempos. A presente publicação da Editora Iluminuras está em sintonia com uma longa tradição que se remonta, no Brasil, aos tempos coloniais, atravessa o século XIX e vai até a primeira metade do século XX, quando osintelectuais, escritores e poetas brasileiros frequentavam regularmente as letras francesas. Note-se que os brasileiros medianamente cultos liam, em geral, os textos franceses no original.Desde a Seg

obra poética yves bonnefoy - volume ii - yves bonnefoy

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Título: OBRA POÉTICA YVES BONNEFOY - VOLUME II - Autor: Yves Bonnefoy - Editora: ILUMINURAS - Tipo: novo - Ano: 2022 - Estante: Literatura Estrangeira - Peso: 400g - ISBN: 9786555191271 - Idioma: Português - Descrição: A presente edição traz para o leitor a poesia de Yves Bonnefoy, visto pela crítica e pelo público como o poeta francês de maior destaque na segunda metade deste século. Os dois volumes que compõem esta edição, em apresentação bilíngue, incluem a sua produção até 1993, um poema inédito e um prefácio redigido especialmente pelo autor para a edição brasileira de sua obra.O conceituado crítico Jean Starobinski diz, no prefácio que escreveu para a reedição de Poèmes, pela Editora Gallimard: "Talvez Bonnefoy (autor de admiráveis narrativas de sonho) chegue, finalmente, a uma trégua armada. Talvez, sem perder a sua esperança do 'lugar verdadeiro', chegue a aceitar que o espaço da palavra seja o entre-dois-mundos, e mesmo numa dupla aceitação: entre o mundo árido de nosso exílio e o jardim de presença'. Talvez seja necessário aceitar a imagem, a forma, as estruturas das línguas (que são o exílio conceptual) para aceder à presença, que não é uma transcendência segunda, mas um retorno consentido à verdade precária das aparências. A imagem pode conduzir-nos a isso, em que pese o seu 'frio', se evitarmos solidificá-la, se soubermos arrancar-lhe a confissão de sua própria precariedade. No fim de Na ilusão do Limiar, os mundos (e leio aí: mundos-imagens) se reformam, depois de sua dissipação:[...]CinzaDos mundos imaginários dissipados, Alva, no entanto,Em que se atardam mundos junto aos cimos.Respiram, apertadosUm ao outro, comoAnimais silenciosos.Movem-se, no frio.[...] Os dois tempos - de uma recusa do imaginário, depois de uma volta ao imaginário, agora pluralizado e tornado 'respirante' - estão aqui, a meu ver, marcados da maneira mais manifesta. Tudo se passa como se o imaginário, acusado de ter ocultado o real, de ter caluniado a aparência, de se ter constituído em mundo separado, fosse finalmente acolhido como parte legítima de um mundo mais vasto reconciliado."A obra poética de Yves Bonnefoy já foi traduzida para mais de vinte idiomas e é reconhecida pela crítica como comparável ao que de melhor se produziu na França em todos os tempos. A presente publicação da Editora Iluminuras está em sintonia com uma longa tradição que se remonta, no Brasil, aos tempos coloniais, atravessa o século XIX e vai até a primeira metade do século XX, quando osintelectuais, escritores e poetas brasileiros frequentavam regularmente as letras francesas. Note-se que os brasileiros medianamente cultos liam, em geral, os textos franceses no original.Desde a Seg