Título: CURSIVO MENOR - Autor: VERA, ANTÓNIO - Editora: KOTTER EDITORIAL - Tipo: novo - Ano: 2020 - Estante: Literatura Estrangeira - Peso: 200g - ISBN: 9786586526301 - Idioma: Português - Descrição: Rosto de pai poeta, conhecedor, curioso, sensível, atento! Atas à palavra a emoção, memória e pensamento para teceres quadros, melodias de vida e cor sentidas. Meu rosto de menino, meu filho! Quanto tempo foi preciso para me reveres tua mãe! Dar-te a mão e dizer-te: não te deixo só! Nunca mais naufragado num mundo sem sentido! Porque "o tempo e o pensamento partidos (.) esparralham-se, que nem cacos". Não mais despedidas, nem partidas, meu menino!. Guardados em mim ficam teus "soluços aflitos" que cavaram de oco o teu coração! Que te fizeram sentir na vida a hipocrisia, o zero, a indiferença, perante essa dor aprisionada, culpada, sentida!. Meu menino, pai, que não deixaste de procurar no outro, no verbo, um sentido! É verdade que silente ficaste, tantos anos. Mas não emudecido! Que manancial de cultura insuspeitada ajuntaste! Tanto tempo foi preciso: o tempo e a distância para estancar a dor!. Meu querido irmão! Rosto que admiro, mesmo sendo teu o "olhar muito cansado"! Como pudeste sobreviver, com tanta coragem! Como pudeste enfrentar o temor e "vir ao mundo outra vez, a fim de firmar a sombra, que deixei cair aos pés"! Coragem de te emudeceres tanto! Coragem de te desgarrares agora, vivo "baleote (.) queres a liberdade"! Não pares, não pares agora de o fazer! Porque nos ensinas a crescer, a ver o mundo, a aprender outras paragens. Tua filha que te ama. Maria José Martins de Azevedo

cursivo menor - vera, antónio

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Título: CURSIVO MENOR - Autor: VERA, ANTÓNIO - Editora: KOTTER EDITORIAL - Tipo: novo - Ano: 2020 - Estante: Literatura Estrangeira - Peso: 200g - ISBN: 9786586526301 - Idioma: Português - Descrição: Rosto de pai poeta, conhecedor, curioso, sensível, atento! Atas à palavra a emoção, memória e pensamento para teceres quadros, melodias de vida e cor sentidas. Meu rosto de menino, meu filho! Quanto tempo foi preciso para me reveres tua mãe! Dar-te a mão e dizer-te: não te deixo só! Nunca mais naufragado num mundo sem sentido! Porque "o tempo e o pensamento partidos (.) esparralham-se, que nem cacos". Não mais despedidas, nem partidas, meu menino!. Guardados em mim ficam teus "soluços aflitos" que cavaram de oco o teu coração! Que te fizeram sentir na vida a hipocrisia, o zero, a indiferença, perante essa dor aprisionada, culpada, sentida!. Meu menino, pai, que não deixaste de procurar no outro, no verbo, um sentido! É verdade que silente ficaste, tantos anos. Mas não emudecido! Que manancial de cultura insuspeitada ajuntaste! Tanto tempo foi preciso: o tempo e a distância para estancar a dor!. Meu querido irmão! Rosto que admiro, mesmo sendo teu o "olhar muito cansado"! Como pudeste sobreviver, com tanta coragem! Como pudeste enfrentar o temor e "vir ao mundo outra vez, a fim de firmar a sombra, que deixei cair aos pés"! Coragem de te emudeceres tanto! Coragem de te desgarrares agora, vivo "baleote (.) queres a liberdade"! Não pares, não pares agora de o fazer! Porque nos ensinas a crescer, a ver o mundo, a aprender outras paragens. Tua filha que te ama. Maria José Martins de Azevedo