Título: VIVA MEXICO - Autor: COELHO, ALEXANDRA LUCAS - Editora: TINTA DA CHINA EDITORA (BR) - Tipo: novo - Ano: 2013 - Estante: História Geral - Peso: 507g - ISBN: 9788565500067 - Idioma: Português - Descrição: A Europa está morta e eu sou europeia. Ou, mais exatamente, do Velho Mundo. Ao fim do primeiro dia na Cidade do México, a levitar como se me tivesse dissolvido na multidão, vi que sou do Velho Mundo. E ao longo de três semanas a viajar pelo México, do deserto de Chihuahua à selva do Yucatán, vi como sou do Velho Mundo. O México dá vontade de chorar, um choro de séculos em que não percebemos porque choramos se somos nós que choramos se não seremos nós já eles. Nunca, em lugar algum, me pareceu que tudo coexiste, tempos e espaços, cimento e natureza, homens e animais, até aceitarmos que o nosso próprio corpo faz parte daquela amálgama acre, ligeiramente ácida, de pele suada com muito "chile". Octavio Paz descreve os mexicanos como o mais solitário dos povos, perpetuamente incapaz de transpor e ser transposto. Por isso, e por tudo e por nada, existe a "fiesta". É uma necessidade orgânica, a descarga. Este Novo Mundo começa no extermínio, e isso há de significar qualquer coisa. No tempo indígena significa que o extermínio histórico faz parte do presente.

viva mexico - coelho, alexandra lucas

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Título: VIVA MEXICO - Autor: COELHO, ALEXANDRA LUCAS - Editora: TINTA DA CHINA EDITORA (BR) - Tipo: novo - Ano: 2013 - Estante: História Geral - Peso: 507g - ISBN: 9788565500067 - Idioma: Português - Descrição: A Europa está morta e eu sou europeia. Ou, mais exatamente, do Velho Mundo. Ao fim do primeiro dia na Cidade do México, a levitar como se me tivesse dissolvido na multidão, vi que sou do Velho Mundo. E ao longo de três semanas a viajar pelo México, do deserto de Chihuahua à selva do Yucatán, vi como sou do Velho Mundo. O México dá vontade de chorar, um choro de séculos em que não percebemos porque choramos se somos nós que choramos se não seremos nós já eles. Nunca, em lugar algum, me pareceu que tudo coexiste, tempos e espaços, cimento e natureza, homens e animais, até aceitarmos que o nosso próprio corpo faz parte daquela amálgama acre, ligeiramente ácida, de pele suada com muito "chile". Octavio Paz descreve os mexicanos como o mais solitário dos povos, perpetuamente incapaz de transpor e ser transposto. Por isso, e por tudo e por nada, existe a "fiesta". É uma necessidade orgânica, a descarga. Este Novo Mundo começa no extermínio, e isso há de significar qualquer coisa. No tempo indígena significa que o extermínio histórico faz parte do presente.