Título: MEDITAÇÕES CARTESIANAS - UMA INTRODUÇÃO À FENOMENOLOGIA - Autor: Edmund Husserl - Editora: EDIPRO - Tipo: novo - Ano: 2019 - Estante: Filosofia - Peso: 251g - ISBN: 9788552100348 - Idioma: Português - Descrição: Esta obra reúne todo o horizonte das polêmicas reflexões epistemológicas da última fase produtiva de Edmund Husserl.Fruto de palestras apresentadas na Sorbonne em 1929, traduzida para o francês em 1931 e publicada postumamente em 1950, esta é uma das obras mais amadurecidas de Husserl, e que causou um intenso impacto histórico em meio à imensa produção literária por ele legada.O que as Meditações Cartesianas propõem à filosofia é meditar mais profundamente do que o fizera a seu tempo Descartes e inaugurar um caminho que levaria à busca por uma nova face da ciência, não menos científica, mas concretamente humana.Via introdutória privilegiada ao núcleo polêmico da última etapa da produção husserliana, as Meditações Cartesianas, aqui traduzidas, apresentadas e anotadas, expressam em um único experimento filosófico os conflitos de toda uma época.Depois de encerrar em 1928 longa e célebre carreira como professor de filosofia em importantes centros universitários da Alemanha, Husserl - àquele tempo já citado por Heisenberg e Weyl - de repente inflama o cenário científico-filosófico europeu de tal maneira, "preenche" a conturbada década de 1930 com tal intensidade, a ponto de se tornar inevitável às reflexões de Gödel e Wittgenstein.São três os pontos nodais desse percurso meteórico do derradeiro Husserl:a publicação em 1929 de Lógica formal e transcendental: tentativa de uma crítica da razão lógica, texto que pretendeu encerrar o debate contra Frege iniciado em 1887 - e que mais tarde servirá tanto a Horkheimer quanto a Cavaillès como ponto de partida para seus projetos de crítica a Carnap e à escola positivista de Viena;no mesmo ano, o empreendimento das Meditações Cartesianas, que buscaram radicalizar o projeto originariamente subversivo de Descartes, mostrando como a crítica da lógica formal necessariamente deságua na experiência da alteridade e na intersubjetividade transcendental, ou seja, na tarefa da instituição do direito de cidadania científico-crítico da sociologia, da antropologia e da história - tarefa que tanto terá inspirado Lévi-Strauss quanto Habermas;a detalhadíssima reconstrução historiográfico-genética (via Galileu, Descartes e Kant) do traçado fundamental da Crise das ciências europeias, texto publicado em 1936, quando ciência e sociedade se encaminhavam rumo ao abismo, e que influenciou incisivamente o pensamento de Heidegger, Arendt, Marcuse, dentre muitos outros. É evidente, portanto, que o último Husserl tenha exercido papel dos

meditações cartesianas - uma introdução à fenomenologia - edmund husserl

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Título: MEDITAÇÕES CARTESIANAS - UMA INTRODUÇÃO À FENOMENOLOGIA - Autor: Edmund Husserl - Editora: EDIPRO - Tipo: novo - Ano: 2019 - Estante: Filosofia - Peso: 251g - ISBN: 9788552100348 - Idioma: Português - Descrição: Esta obra reúne todo o horizonte das polêmicas reflexões epistemológicas da última fase produtiva de Edmund Husserl.Fruto de palestras apresentadas na Sorbonne em 1929, traduzida para o francês em 1931 e publicada postumamente em 1950, esta é uma das obras mais amadurecidas de Husserl, e que causou um intenso impacto histórico em meio à imensa produção literária por ele legada.O que as Meditações Cartesianas propõem à filosofia é meditar mais profundamente do que o fizera a seu tempo Descartes e inaugurar um caminho que levaria à busca por uma nova face da ciência, não menos científica, mas concretamente humana.Via introdutória privilegiada ao núcleo polêmico da última etapa da produção husserliana, as Meditações Cartesianas, aqui traduzidas, apresentadas e anotadas, expressam em um único experimento filosófico os conflitos de toda uma época.Depois de encerrar em 1928 longa e célebre carreira como professor de filosofia em importantes centros universitários da Alemanha, Husserl - àquele tempo já citado por Heisenberg e Weyl - de repente inflama o cenário científico-filosófico europeu de tal maneira, "preenche" a conturbada década de 1930 com tal intensidade, a ponto de se tornar inevitável às reflexões de Gödel e Wittgenstein.São três os pontos nodais desse percurso meteórico do derradeiro Husserl:a publicação em 1929 de Lógica formal e transcendental: tentativa de uma crítica da razão lógica, texto que pretendeu encerrar o debate contra Frege iniciado em 1887 - e que mais tarde servirá tanto a Horkheimer quanto a Cavaillès como ponto de partida para seus projetos de crítica a Carnap e à escola positivista de Viena;no mesmo ano, o empreendimento das Meditações Cartesianas, que buscaram radicalizar o projeto originariamente subversivo de Descartes, mostrando como a crítica da lógica formal necessariamente deságua na experiência da alteridade e na intersubjetividade transcendental, ou seja, na tarefa da instituição do direito de cidadania científico-crítico da sociologia, da antropologia e da história - tarefa que tanto terá inspirado Lévi-Strauss quanto Habermas;a detalhadíssima reconstrução historiográfico-genética (via Galileu, Descartes e Kant) do traçado fundamental da Crise das ciências europeias, texto publicado em 1936, quando ciência e sociedade se encaminhavam rumo ao abismo, e que influenciou incisivamente o pensamento de Heidegger, Arendt, Marcuse, dentre muitos outros. É evidente, portanto, que o último Husserl tenha exercido papel dos