Título: CONSENSO E CONFLITO NA DEMOCRACIA CONTEMPORÂNEA - Autor: MIGUEL, LUIS FELIPE - Editora: Editora Unesp - Tipo: novo - Ano: 2017 - Estante: Ciência Política - Peso: 275g - ISBN: 9788539306794 - Idioma: Português - Descrição: Este livro nasce da inconformidade com a cisão entre realismo e crítica na teoria política contemporânea. Em particular, com dois movimentos complementares. O primeiro deles é o exílio das noções de conflito e de interesse de nosso entendimento da política, a qual passa a ser lida apenas como espaço de cooperação e de solidariedade. [...] O segundo movimento - que depende do anterior para poder se estabelecer - é uma crescente despreocupação com a qualidade democrática das instituições políticas, em particular da representação, mesmo nas franjas que se querem mais progressistas do pensamento teórico. A igualdade política é deixada de lado, em favor de mecanismos "deliberativos" que realizariam o bem comum por meio da ação de elites que assumem o papel de representantes sem constituir qualquer tipo de interlocução com suas pretensas bases. Só num mundo mental em que o conflito de interesses foi ultrapassado é que tal modelo pode se afirmar sem que suas implicações antidemocráticas fiquem patentes.

consenso e conflito na democracia contemporânea - miguel, luis felipe

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Título: CONSENSO E CONFLITO NA DEMOCRACIA CONTEMPORÂNEA - Autor: MIGUEL, LUIS FELIPE - Editora: Editora Unesp - Tipo: novo - Ano: 2017 - Estante: Ciência Política - Peso: 275g - ISBN: 9788539306794 - Idioma: Português - Descrição: Este livro nasce da inconformidade com a cisão entre realismo e crítica na teoria política contemporânea. Em particular, com dois movimentos complementares. O primeiro deles é o exílio das noções de conflito e de interesse de nosso entendimento da política, a qual passa a ser lida apenas como espaço de cooperação e de solidariedade. [...] O segundo movimento - que depende do anterior para poder se estabelecer - é uma crescente despreocupação com a qualidade democrática das instituições políticas, em particular da representação, mesmo nas franjas que se querem mais progressistas do pensamento teórico. A igualdade política é deixada de lado, em favor de mecanismos "deliberativos" que realizariam o bem comum por meio da ação de elites que assumem o papel de representantes sem constituir qualquer tipo de interlocução com suas pretensas bases. Só num mundo mental em que o conflito de interesses foi ultrapassado é que tal modelo pode se afirmar sem que suas implicações antidemocráticas fiquem patentes.