Título: ALGUÉM DISSE TOTALITARISMO? - CINCO INTERVENÇÕES NO (MAU) USO DE UMA NOÇÃO - Autor: Slavoj Zizek - Editora: BOITEMPO - Tipo: novo - Ano: 2013 - Estante: Ciência Política - Peso: 309g - ISBN: 9788575593479 - Idioma: Português - Descrição: Em Alguém disse totalitarismo? Cinco intervenções no (mau) uso de uma noção, Slavoj Zizek enfrenta o famigerado e pouco palatável tema do totalitarismo. Evitando ao mesmo tempo o polemismo barato e o detalhamento repetitivo, o filósofo esloveno envolve sua análise nos mais candentes impasses ideológicos do presente. Ao invés de apresentar uma crítica política das estruturas de exceção que constituem a administração totalitária, Zizek defende que a própria noção de 'totalitarismo', longe de serum conceito teórico efetivo, é essencialmente um tapa buraco: 'em vez de possibilitar nosso pensamento, forçando-nos a adquirir uma nova visão sobre a realidade histórica que ela descreve, ela nos desobriga de pensar, ou nos impede ativamente de pensar'.A fim de explicar seu raciocínio, ele provoca: 'Na embalagem do chá verde Celestial Seasonings há uma breve explicação de seus benefícios: 'O chá verde é uma fonte natural de antioxidantes que neutralizam os radicais livres, moléculas nocivas ao nosso corpo. Controlando os radicais livres, os antioxidantes ajudam o corpo a manter a saúde'. Mutatis mutandis, a noção de totalitarismo não é um dos principais antioxidantes ideológicos, cuja função durante toda sua existência foi controlaros radicais livres e, assim, ajudar o corpo social a manter sua saúde político-ideológica?'. Aqui o filósofo não teme afirmar que os principais setores intelectuais, tanto à direita quanto à esquerda, se situam em campos ideológicos idênticos. 'Emtoda a sua existência, o 'totalitarismo' foi uma noção ideológica que amparou a complexa operação de 'controle dos radicais livres', de garantia da hegemonia liberal-democrática, rejeitando a crítica de esquerda de que a democracia liberal seriao anverso, a 'irmã gêmea' da ditadura fascista de direita. E é inútil tentar salvar o 'totalitarismo' dividindo-o em subcategorias (enfatizando a diferença entre a variedade fascista e a comunista): no momento em que aceitamos a noção de 'totalitarismo', entramos firmemente no horizonte liberal-democrático'.A fusão explosiva entre psicanálise lacaniana, crítica da economia política marxista e filosofia hegeliana se volta para solapar o consenso liberal-democrático que gera a designação detotalitarismo. Para Zizek, é preciso ter a ousadia inicial de quebrar sem temor esses tabus liberais: 'E daí se formos acusados de 'antidemocraticos', 'totalitarios'...'. Não se trata de salvar a experiência hitlerista ou a stalinista da sombr

alguém disse totalitarismo? - cinco intervenções no (mau) uso de uma noção - slavoj zizek

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Título: ALGUÉM DISSE TOTALITARISMO? - CINCO INTERVENÇÕES NO (MAU) USO DE UMA NOÇÃO - Autor: Slavoj Zizek - Editora: BOITEMPO - Tipo: novo - Ano: 2013 - Estante: Ciência Política - Peso: 309g - ISBN: 9788575593479 - Idioma: Português - Descrição: Em Alguém disse totalitarismo? Cinco intervenções no (mau) uso de uma noção, Slavoj Zizek enfrenta o famigerado e pouco palatável tema do totalitarismo. Evitando ao mesmo tempo o polemismo barato e o detalhamento repetitivo, o filósofo esloveno envolve sua análise nos mais candentes impasses ideológicos do presente. Ao invés de apresentar uma crítica política das estruturas de exceção que constituem a administração totalitária, Zizek defende que a própria noção de 'totalitarismo', longe de serum conceito teórico efetivo, é essencialmente um tapa buraco: 'em vez de possibilitar nosso pensamento, forçando-nos a adquirir uma nova visão sobre a realidade histórica que ela descreve, ela nos desobriga de pensar, ou nos impede ativamente de pensar'.A fim de explicar seu raciocínio, ele provoca: 'Na embalagem do chá verde Celestial Seasonings há uma breve explicação de seus benefícios: 'O chá verde é uma fonte natural de antioxidantes que neutralizam os radicais livres, moléculas nocivas ao nosso corpo. Controlando os radicais livres, os antioxidantes ajudam o corpo a manter a saúde'. Mutatis mutandis, a noção de totalitarismo não é um dos principais antioxidantes ideológicos, cuja função durante toda sua existência foi controlaros radicais livres e, assim, ajudar o corpo social a manter sua saúde político-ideológica?'. Aqui o filósofo não teme afirmar que os principais setores intelectuais, tanto à direita quanto à esquerda, se situam em campos ideológicos idênticos. 'Emtoda a sua existência, o 'totalitarismo' foi uma noção ideológica que amparou a complexa operação de 'controle dos radicais livres', de garantia da hegemonia liberal-democrática, rejeitando a crítica de esquerda de que a democracia liberal seriao anverso, a 'irmã gêmea' da ditadura fascista de direita. E é inútil tentar salvar o 'totalitarismo' dividindo-o em subcategorias (enfatizando a diferença entre a variedade fascista e a comunista): no momento em que aceitamos a noção de 'totalitarismo', entramos firmemente no horizonte liberal-democrático'.A fusão explosiva entre psicanálise lacaniana, crítica da economia política marxista e filosofia hegeliana se volta para solapar o consenso liberal-democrático que gera a designação detotalitarismo. Para Zizek, é preciso ter a ousadia inicial de quebrar sem temor esses tabus liberais: 'E daí se formos acusados de 'antidemocraticos', 'totalitarios'...'. Não se trata de salvar a experiência hitlerista ou a stalinista da sombr